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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O diário de Anne Frank

Oi gente, hoje eu vou postar sobre um livro! Imagino que depois que passou uma reportagem sobre a Anne Frank no fantástico todo mundo já ouviu falar desse livro: "O diário de Anne Frank", a primeira vez que eu li foi em 2010 na oitava série e depois disse já li mais duas vezes... quando estávamos estudando Segunda Guerra Mundial, a professora sugeriu esse livro. E foi com ele que eu entendi e aprendi muito mais sobre a matéria, o livro é incrível. E esse livro não é só pra estudar e aprender diretamente sobre a Segunda Guerra Mundial, esse livro é pra vida inteira! Como publicado no The Times "Esta edição é um memorial valioso para a humanidade."

Esse é o meu livro - na época, comprei na edição BestBolso 

Aqui tem um trecho do livro:


"SÁBADO, 20 DE JUNHO DE 1942
Escrever um diário é uma experiência realmente estranha para alguém como eu. Não somente porque nunca escrevi nada antes, mas também porque acho que mais tarde ninguém se interessará, nem mesmo eu, pelos pensamentos de uma garota de treze anos. Bom, não importa. Tenho vontade de escrever, e tenho uma necessidade ainda maior de tirar todo tipo de coisas de dentro de meu peito. “O papel tem mais paciência do que as pessoas.” Pensei nesse ditado num daqueles dias em que me sentia meio deprimida e estava em casa, sentada com o queixo apoiado nas mãos, chateada e inquieta, pensando se ficaria ou se sairia. Finalmente fiquei onde estava, matutando. É, o papel tem mais paciência, e como não estou planejando deixar que ninguém mais leia esse caderno de capa dura que geralmente chamamos de diário, a não ser que algum dia encontre um verdadeiro amigo, isso provavelmente não vai fazer a menor diferença. Agora estou de volta ao ponto que me levou a escrever um diário: não tenho um amigo. Vou colocar de um modo mais claro, já que ninguém acreditará que uma garota de treze anos seja completamente sozinha no mundo. E não sou. Tenho pais amorosos e uma irmã de dezesseis anos, e há umas trinta pessoas que posso chamar de amigas. Tenho um monte de admiradores que não conseguem afastar seus olhos em adoração, e que algumas vezes precisam usar um espelho de bolso, quebrado, para conseguir me ver na sala de aula. Tenho uma família, tias amorosas e uma casa boa. Não; na superfície parece que tenho tudo, anão ser um único amigo de verdade. Quando estou com amigas só penso em me divertir. Não consigo me obrigar a falar sobre nada que não seja coisas comuns do cotidiano. Parece que não conseguimos nos aproximar mais, e este é o problema. Talvez seja minha culpa não confiarmos umas nas outras. De qualquer modo, é assim que as coisas são, e infelizmente não devem mudar. Foi por isso que comecei o diário. Para melhorar a imagem do amigo há muito tempo esperado em minha imaginação, não quero jogar os fatos neste diário do jeito que a maioria das pessoas faria; quero que o diário seja como uma amiga, e vou chamar esta amiga de Kitty. (...) Depois de maio de 1940 os bons tempos foram poucos e muito espaçados: primeiro veio a guerra, depois a capitulação, e em seguida a chegada dos alemães, e foi então que começaram os problemas para os judeus. Nossa liberdade foi seriamente restringida com uma série de decretos antissemitas: os judeus deveriam usar uma estrela amarela; os judeus eram proibidos de andar nos bondes; os judeus eram proibidos de andar de carro, mesmo que fossem carros deles; os judeus deveriam fazer suas compras entre três e cinco horas da tarde; os judeus só deveriam frequentar barbearias e salões de beleza de proprietários judeus; os judeus eram proibidos de sair às ruas entre oito da noite e seis da manhã; os judeus eram proibidos de comparecer a teatros, cinemas ou qualquer outra forma de diversão; os judeus eram proibidos de frequentar piscinas, quadras de tênis, campos de hóquei ou qualquer outro campo de atletismo; os judeus eram proibidos de ficar em seus jardins ou nos de amigos depois das oito da noite; os judeus eram proibidos de visitar casas de cristãos; os judeus deveriam frequentar escolas judias etc. Você não podia fazer isso nem aquilo, mas a vida continuava. (...)"

Espero que vocês tenham gostado da indicação do livro! beijos :)

3 comentários:

  1. Irmã .. quero ler esse livro .
    beijos

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  2. EU A-MO ESSE LIVROOOOO! Lindão seu blog ;)

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  3. Leia mesmo Natália, tá aqui já na sua cama esperando kkkk
    E obrigada perfeita! esse livro é demais ne? :)))

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